A Construção do Perfil do Assistente Social no Cenário Educacional
O tema do livro é a presença do Serviço
Social na política educacional, como propositor e elaborador de
projetos, levando-se em consideração o trabalho profissional realizado
na educação em diversos estados e municípios brasileiros, desde a origem
da profissão. A investigação foi teve como suporte a pesquisa
bibliográfica, documental e de campo, realizada na Secretaria de
Educação do município de Barretos/SP. A autora salienta a importância do
Serviço Social em diversas cidades brasileiras e os projetos de lei
existentes como proposta de se efetivar legalmente a atuação dos
assistentes sociais na Educação. Ressalta ainda a crescente participação
dos profissionais da área nas esferas estaduais e municipais, onde
atuam em equipes interdisciplinares na elaboração de diretrizes e planos
para uma educação de acesso a todos os cidadãos.
Geografia e Política de Assistencia Social
Territórios, escalas e representações cartográficas para políticas públicas
Nesta obra Paula Vanessa de Faria Lando busca demonstrar que os instrumentos teórico-metodológicos da Geografia podem contribuir para a concepção e o aperfeiçoamento de políticas públicas de combate à exclusão social.
Inicialmente a autora tinha como meta conhecer técnicas e metodologias para criar modelos de representação gráfica e cartográfica com potencial para a elaboração de políticas públicas, mas terminou por buscar também formas para aplicar a metodologia na melhoria dessas políticas. Depois de fazer uma ampla pesquisa que trouxe à tona a complexidade do tema, Lando optou por acompanhar o trabalho dos agentes responsáveis pelos territórios dos Centros de Referência de Assistência Social de Presidente Prudente, São Paulo, que implementam a política do município em escala local.
A experiência ajudou a autora a, por exemplo, perceber a importância de conceber o território de acordo com os princípios da Geografia e a compreender que o território pode e deve ser interpretado de múltiplas maneiras, as quais, quando somadas, possibilitam potencializar a ação.
Em quatro capítulos, Lando discute conceitos como exclusão social e escala geográfica e suas aplicações práticas nas diferentes formas de representação cartográfica, além de políticas públicas, distribuição territorial de propostas de assistência social e território como síntese de representação de poder.
Nesta obra Paula Vanessa de Faria Lando busca demonstrar que os instrumentos teórico-metodológicos da Geografia podem contribuir para a concepção e o aperfeiçoamento de políticas públicas de combate à exclusão social.
Inicialmente a autora tinha como meta conhecer técnicas e metodologias para criar modelos de representação gráfica e cartográfica com potencial para a elaboração de políticas públicas, mas terminou por buscar também formas para aplicar a metodologia na melhoria dessas políticas. Depois de fazer uma ampla pesquisa que trouxe à tona a complexidade do tema, Lando optou por acompanhar o trabalho dos agentes responsáveis pelos territórios dos Centros de Referência de Assistência Social de Presidente Prudente, São Paulo, que implementam a política do município em escala local.
A experiência ajudou a autora a, por exemplo, perceber a importância de conceber o território de acordo com os princípios da Geografia e a compreender que o território pode e deve ser interpretado de múltiplas maneiras, as quais, quando somadas, possibilitam potencializar a ação.
Em quatro capítulos, Lando discute conceitos como exclusão social e escala geográfica e suas aplicações práticas nas diferentes formas de representação cartográfica, além de políticas públicas, distribuição territorial de propostas de assistência social e território como síntese de representação de poder.
Profissão: Assistente Social
No presente estudo nossa atenção
voltou-se para compreender as condições objetivas e subjetivas do
processo de trabalho de assistentes sociais em entidades sociais no
município de Bebedouro. A ação profissional já tem sido objeto de
análise em diversos estudos, porém, com menos frequência busca-se
investigar as reais condições de trabalho que o Assistente Social
encontra em seu cotidiano profissional. Nossa análise procura
compreender o processo de trabalho do Serviço Social em entidades
sociais de modo a descartar a priori, tanto a tendência fatalista que
considera o espaço profissional com limites insuperáveis, como a
tendência messiânica que considera o assistente social um profissional
independente, com autonomia quase absoluta para desenvolver propostas
transformadoras da realidade, desconsiderando a verdadeira inserção
profissional na realidade concreta. As duas abordagens, tanto a
fatalista como a messiânica, não relevam a historicidade social a partir
da realização dos homens, as particularidades da profissão e os
elementos que a singularizam em determinado momento histórico e em cada
processo de trabalho. Procuramos então responder: quem são os
profissionais que estão nas entidades sociais? Quais as condições
objetivas e subjetivas da ação profissional nesse espaço de trabalho? O
que se revela por detrás da cotidianidade, o que há de significativo
para além da repetição cotidiana? Nosso universo de investigação foi
constituído por todas as entidades sociais regularmente inscritas no
Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS no ano de 2008. Isso
significa que as entidades sociais tinham que estar com suas obrigações
em dia com o CMAS referentes ao ano de 2007, como a apresentação de
relatórios das atividades realizadas e a prestação de contas junto ao
órgão gestor, além de projetos para o ano de 2008.
Educação Permanente em Saude para os trabalhadores do SUS
Neste livro são analisadas as
experiências de educação permanente como estratégia para a formação dos
trabalhadores da saúde e consolidação do SUS na região de Franca/SP. A
investigação foi construída a partir das teorias da aprendizagem
significativa que valorizam as práticas dos sujeitos sociais. Para
compreender as contradições e os conflitos emergentes nesse contexto,
foram utilizadas a abordagem qualitativa e as entrevistas
semi-estruturadas. As falas desses sujeitos evidenciam a necessidade de
formação e a disposição dos trabalhadores para rever conceitos e
experimentar novas tecnologias com vistas à melhoria do atendimento. O
trabalho apresenta uma contribuição na busca de alternativas para
disseminar a educação permanente e a saúde como direito humano universal
e integral.
Saude e Desenvolvimento Humano
Este livro está dividido em quatro
seções. Na primeira, que trata da Sexualidade e Corporeidade, os temas
apresentados abordam o conceito de corporeidade, gênero e a busca por
serviços de saúde, a imagem corporal em mulheres com depressão e a
política de redução de danos em situações de sexualidade e
vulnerabilidade. Na segunda seção, Intercorrências no desenvolvimento
infantil, os temas se referem ao desenvolvimento infantil, abordando os
efeitos do chumbo e da escolaridade, as habilidades sociais de crianças
com irmão com transtorno de espectro autístico ou com desenvolvimento
típico, e a ocorrência de estresse e bullying em crianças em condição de
sobrepeso e obesidade. A terceira seção, intitulada Adolescentes:
maternidade, fatores de risco e de proteção aborda o tema da gravidez e
maternidade da adolescência, as interações familiares de mães
adolescentes e os fatores de risco e de proteção em adolescentes com
transtorno mental. A quarta seção, intitulada “Manejo de estresse e
outros fatores em diferentes populações adultas”, aborda o estresse em
universitários com desordens temporomandibulares, em motoristas de
ônibus urbano ou em pacientes com líquen oral.
Recomeçar: família, filhos e desafios
O tema deste livro é a organização das
famílias após a separação conjugal, um momento marcado por intensas
mudanças em sua configuração. A autora discute as possibilidades e
desafios vivenciados no universo familiar e sua relação com a sociedade.
A expressão das dificuldades é manifestada nas questões relativas à
saúde, à habitação, aos relacionamentos, à alimentação, ao vestuário,
enfim, às necessidades básicas de sobrevivência. A investigação foi
realizada a partir de documentação obtida no Serviço Social na Unidade
Auxiliar Centro Jurídico Social da Unesp campus de Franca-SP.
Políticas de Segurança Pública no Estado de São Paulo
Esta obra apresenta os resultados de uma
investigação sobre as políticas de segurança pública, no Estado de São
Paulo, no período de 1989 a 2008, realizada por pesquisadores
vinculados, direta ou indiretamente, ao Observatório de Segurança
Pública da Unesp, campus de Marília (OSP). Durante tal período, que se
iniciou com a promulgação de uma nova Constituição, marcada por um amplo
repertório de direitos, a segurança ganhou foro de preocupação
nacional, estando presente nos principais órgãos da imprensa e nos
debates legislativos. Daí a importância deste livro, que analisa sob
diferentes perspectivas um vasto leque de problemas afetos à segurança
pública, como por exemplo, a eficiência e os limites da ação policial, o
acesso à justiça, a reforma da legislação penal, a reforma das prisões,
o controle do crime organizado, da corrupção e da própria ação
policial, o policiamento comunitário, entre outras iniciativas que
merecem ser recenseadas e melhor avaliadas. São temas da maior
atualidade e urgência.
A interface do direito agrario e dos direitos humanos e a segurança alimentar
Livro em que se trata das conexões entre
o direito à alimentação adequada, conhecido também por Segurança
Alimentar, o Direito Agrário e os Direitos Humanos. Parte-se do
princípio de Justiça Social do Direito Agrário, firmado na ideologia da
função social da propriedade, buscando-se estabelecer na atividade
agrária, exercida de forma sustentável, o fundamento para se promover a
diminuição da fome e da miséria. Considera-se que o direito à
alimentação adequada é um direito humano fundamental e que o Estado, em
parceria com a sociedade civil, deve promover as diferentes formas de
apoio para proporcionar segurança alimentar e nutricional, sob pena de
não se constituir em um Estado Democrático de Direito. Aponta-se que
alguns países e blocos econômicos fazem desta luta sua meta de assegurar
a dignidade dos cidadãos, enquanto outros, como o Brasil, ainda
direcionam mecanismos por meio de políticas públicas e legislações
recentes para encaminhar o apoio aos que vivem em estado preocupante de
insegurança alimentar, causado pela desigualdade social. Trata-se de uma
obra de inegável atualidade.
Estudos agrários – a complexidade do rural contemporâneo
Esta obra reúne trabalhos de
pesquisadores de três universidades públicas brasileiras apresentados
durante o I Colóquio de Pesquisas do Núcleo de Estudos Agrários da Unesp
de Rio Claro, realizado em outubro de 2010. Organizada por Darlene
Aparecida de Oliveira Ferreira, Enéas Rente Ferreira e Adriano Corrêa
Maia, pretende compreender a realidade agrária brasileira contemporânea a
partir de suas principais características, considerando o passado e o
presente.
A obra mostra que a diversidade espacial é umas das marcas importantes do sistema, com o mundo rural organizado distintamente em contextos regionais e atrelando culturas a áreas específicas. Por isso, os trabalhos tratam também de contextos espaciais historicamente construídos, dos quais emergem novos atores sociais ou se consolidam os detentores de estruturas passadas.
As pesquisas identificam principalmente as características e as tendências da geografia agrária no Brasil do início do século XXI, os processos, como produção e migração, os usos modernos do espaço agrícola (como o turismo rural) e o papel atual das pequenas propriedades na agricultura brasileira.
A obra mostra que a diversidade espacial é umas das marcas importantes do sistema, com o mundo rural organizado distintamente em contextos regionais e atrelando culturas a áreas específicas. Por isso, os trabalhos tratam também de contextos espaciais historicamente construídos, dos quais emergem novos atores sociais ou se consolidam os detentores de estruturas passadas.
As pesquisas identificam principalmente as características e as tendências da geografia agrária no Brasil do início do século XXI, os processos, como produção e migração, os usos modernos do espaço agrícola (como o turismo rural) e o papel atual das pequenas propriedades na agricultura brasileira.
Da produção ao consumo: impactos socioambientais no espaço urbano
O livro discute e estimula reflexões de
como as relações de consumo podem comprometer a qualidade de vida, a
justiça social e a sobrevivência do planeta. Aborda os impactos
socioambientais das ações do homem nas esferas da produção, circulação e
consumo, alertando para a necessidade de se adotar um uso mais
sustentável do meio ambiente. Nos vários textos constantes da obra, as
cidades são vistas como materialidade das mudanças socioambientais, onde
todas as relações sociais de produção devem ser enfocadas em sua
totalidade. Entre os temas tratados, merecem destaque: a
industrialização, o incentivo ao consumo e ao descarte descontrolado de
materiais e as disparidades entre o superconsumo e o subconsumo, a
dialética global/local, as alterações climáticas, o planejamento e as
políticas públicas. Estas diferentes questões são analisadas sob
perspectivas diversas, o que demonstra a amplitude da problemática da
produção, circulação e consumo e seus impactos na atualidade.
Sistema penal e Gênero
Os artigos que integram este volume,
frutos de atividades de pesquisa desenvolvidas na Faculdade de Ciências
Humanas e Sociais da Unesp, campus Franca, discutem a emancipação
feminina a partir de um mesmo enfoque científico metodológico e,
principalmente, ideológico, por meio da investigação da complexa relação
entre os sistemas penais e a questão do gênero.
O livro discute a persistência no Direito Penal de aspectos discriminatórios e, consequentemente, ilegais, que fazem parte de uma cultura apropriadora da identidade e do corpo femininos como se fossem espaços públicos de discussão.
Mostra-se, por exemplo, que na maioria dos presídios femininos descumpre-se o direito de visita íntima, ao contrário do que acontece nos masculinos. E discute-se também a mulher como vítima da exploração sexual em uma acurada análise de perfis de mulheres expostas a essa situação, bem como de aliciadores.
Esta obra procura, enfim, preencher uma lacuna nos estudos sobre o Direito Penal relacionados à questão de gênero e que contestem as estruturas institucionais e normativas consolidadas.
O livro discute a persistência no Direito Penal de aspectos discriminatórios e, consequentemente, ilegais, que fazem parte de uma cultura apropriadora da identidade e do corpo femininos como se fossem espaços públicos de discussão.
Mostra-se, por exemplo, que na maioria dos presídios femininos descumpre-se o direito de visita íntima, ao contrário do que acontece nos masculinos. E discute-se também a mulher como vítima da exploração sexual em uma acurada análise de perfis de mulheres expostas a essa situação, bem como de aliciadores.
Esta obra procura, enfim, preencher uma lacuna nos estudos sobre o Direito Penal relacionados à questão de gênero e que contestem as estruturas institucionais e normativas consolidadas.
O que Freud dizia sobre as mulheres
José Artur Molina busca nesta obra
identificar na sociedade vienense de fins do século XIX as razões que
levaram Sigmund Freud a analisar as mulheres a partir de um ponto de
vista essencialmente falocêntrico. Naquela época, Viena, capital do
Império Austro-Húngaro, assistia a uma verdadeira revolução social,
política e cultural, que seria o canto do cisne de sua frágil construção
política que se desintegraria depois da I Guerra Mundial.
Este cenário borbulhante forneceria as condições ideais para o nascimento da psicanálise. Freud construiu uma teoria singular, com conceitos como inconsciente, pulsão e um método que incluía a escuta, a associação livre e a transferência. As mulheres histéricas foram as protagonistas desta criação. Freud encontra a razão do sofrimento delas: o cerceamento de seus desejos. A psicanálise revoluciona o tratamento das histerias, mas seu conceito de feminino se enclausura numa lógica fálica.
Molina tenta desvendar porque isto aconteceu, não apenas discutindo as imagens de mulheres presentes na obra de Freud, mas também as construções femininas de autores vienenses seminais, como o romancista Schnitzler e o pintor Klimt, e o quanto tais concepções se deviam ao visível colapso das condições estabelecidas para a mulher e às mudanças que estavam perceptivelmente a caminho na Viena da Belle Époque.
Este cenário borbulhante forneceria as condições ideais para o nascimento da psicanálise. Freud construiu uma teoria singular, com conceitos como inconsciente, pulsão e um método que incluía a escuta, a associação livre e a transferência. As mulheres histéricas foram as protagonistas desta criação. Freud encontra a razão do sofrimento delas: o cerceamento de seus desejos. A psicanálise revoluciona o tratamento das histerias, mas seu conceito de feminino se enclausura numa lógica fálica.
Molina tenta desvendar porque isto aconteceu, não apenas discutindo as imagens de mulheres presentes na obra de Freud, mas também as construções femininas de autores vienenses seminais, como o romancista Schnitzler e o pintor Klimt, e o quanto tais concepções se deviam ao visível colapso das condições estabelecidas para a mulher e às mudanças que estavam perceptivelmente a caminho na Viena da Belle Époque.
Mulheres em Foco: Construções Cinematográficas Brasileiras da participação política feminina
O cinema como objeto de estudo para
verificar o modo pelo qual a resistência política à ditadura militar foi
representada no período a ela posterior, dando destaque à participação
feminina. A análise fílmica possibilitaria observar quais elementos
estariam presentes em cena para retratar tal questão, e os estudos de
gênero permitiria debater de que forma as relações sociais entre os
sexos eram abordadas nos filmes selecionados. Trata-se, portanto, de
compreender não apenas como a resistência à ditadura é representada,
mas, sobretudo, como esse passado é reconstruído nas diversas formas em
que pode ser materializado pela perspectiva feminista, considerando que
esta trabalha com elementos fundamentais na luta em torno da memória e
pelo reconhecimento de histórias esquecidas. Nesse sentido, procuro
privilegiar os pontos onde se cruzam os estudos da memória e o
pensamento feminista, visto que este atinge profundamente as
necessidades de um resgate histórico ao denunciar o esquecimento de
reivindicações, lutas e ações das mulheres.
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